1932

Abstract

This article presents a general overview of Brazilian sociolegal studies. After presenting a short historical narrative of the field in Brazil, we argue that the early years of intense teaching of legal sociology had a politically committed approach, which gave rise to growing criticism of Brazilian legal scholarship that in turn affected the self-image of law professors. Different theoretical strands appeared in the years that followed, and some specific fields of research gained importance, particularly those concerning a sociology of the legal profession, the administration of courts, and law schools. However, we contend that as time went by, many sociolegal scholars began to neglect the critical approach to law, and today most of them fail to confront critical aspects of the gap between law on the books and law in action, especially when that gap affects lower classes or stigmatized populations.

Loading

Article metrics loading...

/content/journals/10.1146/annurev-lawsocsci-110413-030625
2014-11-03
2024-04-26
Loading full text...

Full text loading...

/deliver/fulltext/lawsocsci/10/1/annurev-lawsocsci-110413-030625.html?itemId=/content/journals/10.1146/annurev-lawsocsci-110413-030625&mimeType=html&fmt=ahah

Literature Cited

  1. Aith M. 2000. O impacto do judiciário nas atividades das instituições financeiras. Judiciário e economia no Brasil AC Pinheiro 103–12 São Paulo: Sumaré [Google Scholar]
  2. Almeida AC. 2007. A cabeça do brasileiro Rio de Janeiro/São Paulo: Record
  3. Arantes RB. 2002. Ministério Público e política no Brasil. São Paulo: Sumaré/Educ.
  4. Bendix R. 1996 (1964). Construção nacional e cidadania [Nation-building and citizenship] São Paulo: Edusp
  5. Bonelli MG. 2002. Profissionalismo e política no mundo do direito 1 São Carlos: EdUFSCar/Sumaré/FAPESP, 1st ed..
  6. Bonelli MG. 2003. Perfil social e de carreira dos delegados de polícia. Delegados de polícia 1 MT Sadek 31–67 São Paulo: Sumaré/Fund. Ford, 1st ed.. [Google Scholar]
  7. Bonelli MG. 2010. Juventude, profissão e gênero. Juventude e iniciação científica: políticas públicas para o ensino médio 1 CA Ferreira, SO Peres, CN Braga, MLM Cardoso 107–19 Rio de Janeiro: EPSJV/UFRJ, 1st ed.. [Google Scholar]
  8. Bonelli MG. 2013a. A internacionalização da advocacia e o perfil da profissão no Brasil. Manual de sociologia jurídica 1 FG Silva, JR Rodrigues, pp. 289–308. São Paulo: Saraiva, 1st ed.. [Google Scholar]
  9. Bonelli MG. 2013b. Magistrados(as) e promotores (as): profissionalismo e gênero. Pesquisa empírica em direito AS Cunha, Silva PEA 153–60 Brasília: IPEA [Google Scholar]
  10. Bonelli MG. 2013c. Profissionalismo, gênero e diferença nas carreiras jurídicas São Carlos: EdUFSCar
  11. Bonelli MG, Oliveira FL, Martins R. 2006. Profissões jurídicas, identidades e imagem pública 1 São Carlos: EdUFSCar, 1st ed..
  12. Campilongo CF. 2011. Interpretação do direito e movimentos sociais: hermenêutica do sistema jurídico e da sociedade Thesis (livre docência), Dep. Filos. Teoria Geral Direito, Univ. São Paulo
  13. Castro CAP. 2001. Sociologia aplicada ao direito São Paulo: Atlas
  14. Castro CAP. 2003. Sociologia do direito: fundamentos de sociologia geral; sociologia aplicada ao direito São Paulo: Atlas, 8th ed..
  15. Comblin J. 1978. A ideologia da segurança nacional: poder militar na América Latina Rio de Janeiro: Civiliz. Bras.
  16. Cunha AS, Silva PEA. 2013. Pesquisa empírica em direito Rio de Janeiro: IPEA
  17. Damatta R. 1997. A casa e a rua Rio de Janeiro: Rocco
  18. Engelmann F. 2000. O poder das escolas do poder. A faculdade de direito de Porto Alegre: subsídios para sua história JP dos Santos Porto Alegre: Síntese [Google Scholar]
  19. Engelmann F. 2006. Sociologia do campo jurídico: juristas e usos do direito Porto Alegre: Fabris
  20. Engelmann F. 2011a. A sociologia jurídica no Brasil. Curso de sociologia jurídica 1 LP Ferreira Jr, R Guanabara, V Lombardo 347–69 Rio de Janeiro: Campus Elsevier [Google Scholar]
  21. Engelmann F. 2011b. Critique du droit et mouvement du droit alternatif au Brésil dans les années 1990. Le droit en révolution 23 M Kaluszynski, X Dupré 173–87 Paris: Maison Sci. Homme, 1st ed.. [Google Scholar]
  22. Engelmann F. 2013. Elites judiciais. Dimensões políticas da justiça L Avritzer, N Bignotto, F Filgueiras, JR Guimarães 1–7 Rio de Janeiro: Civiliz. Bras, 1st ed.. [Google Scholar]
  23. Faria JECO. 1988a. A crise do direito numa sociedade em mudança Brasília: Editora UnB
  24. Faria JECO. 1988b. Eficácia jurídica e violência simbólica São Paulo: Edusp
  25. Faria JECO. 1989. Direito e justiça: a função social do judiciário São Paulo: Ática
  26. Faria JECO. 1999. O direito na economia globalizada São Paulo: Malheiros
  27. Faria JECO. 2010. Direito e conjuntura São Paulo: Saraiva
  28. Fontainha FC. 2011. O perfil do aluno da EMERJ: um estudo sobre ‘concursandos.’. Revista EMERJ 14:7–31 [Google Scholar]
  29. Fragale Filho R. 2006. Ensinar sociologia nas faculdades de direito: possibilidades e significados. O ensino jurídico em debate: o papel das disciplinas propedêuticas na formação jurídica DT Cerqueira, R Fragale Filho Campinas: Millennium [Google Scholar]
  30. Freitas Filho R, Lima TM. 2010. Metodologia de análise de decisões. Univ. Jus 21: http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/jus/article/view/1206 [Google Scholar]
  31. Freyre G. 1951. Sobrados e mucambos 1 Rio de Janeiro/São Paulo: José Olympio
  32. Freyre G. 1995. Casa grande e senzala Rio de Janeiro: Record, 30th ed..
  33. Garcia Villegas M. 2010. Sociologia y crítica del derecho Mexico, DF: Fontamara
  34. Junqueira EB. 2001. Através do espelho: ensaios de sociologia do direito Rio de Janeiro: IDES/Letra Capital
  35. Lemos Filho A. 2008. Sociologia geral e do direito Campinas: Alínea, 3rd ed..
  36. Lopes JRL. 1998. Planos de saúde e consumidor: relatório de pesquisa—Brasilcon. Revista direito consumidor 28:137–56 [Google Scholar]
  37. Lopes JRL. 1999. Social rights and the courts. From Dissonance to Sense: Welfare State Expectations, Privatisation and Private Law T Wilhelmsson, S Hurri 567–90 Aldershot, UK: Ashgate [Google Scholar]
  38. Lopes JRL. 2006. Brazilian courts and social rights: a case study revisited. Courts and Social Transformation in New Democracies R Gargarella, P Domingo, T Roux 185–211 Aldershot, UK: Ashgate [Google Scholar]
  39. Lopes JRL. 2014. Naturalismo jurídico no pensamento brasileiro São Paulo: Saraiva. In press
  40. Lopes JRL, Garcia Neto PM. 2011. Pensamiento jurídico crítico en Brasil (1920–1940). Crítica jurídica comparada MG Villegas, MP Saffon 105–41 Bogotá, Colomb: Univ. Nac. Colomb. [Google Scholar]
  41. Lyra Filho R. 1980. O direito que se ensina errado Brasília: Editora UnB
  42. Lyra Filho R. 1982. O que é direito São Paulo: Brasiliense
  43. Machado Neto AL. 1987. Sociologia jurídica São Paulo: Saraiva, 6th ed..
  44. Manole Rosa FAM. 2001. Sociologia do direito: o fenômeno jurídico como fato social Rio de Janeiro: Zahar
  45. Miranda Rosa FA. 1970. Sociologia do direito: o fenômeno jurídico como fato social Rio de Janeiro: Zahar
  46. Morais R. 2002. Sociologia jurídica contemporânea Campinas: Edicamp
  47. Neves M. 1994. A constitucionalização simbólica São Paulo: Acadêmica
  48. Neves M. 2008. Entre Têmis e Leviatã: uma relação difícil São Paulo: Martins Fontes
  49. Oliveira FL, Sadek MT. 2012. Vivência de conflitos e usos das instituições formais de justiça pelos moradores das favelas. UPPs, direitos e justiça: Um estudo de caso das favelas do Vidigal e do Cantagalo FL Oliveira 91–122 Rio de Janeiro: FGV, 1st ed.. [Google Scholar]
  50. Oliveira L. 2004. Sua Excelência o Comissário: e outros ensaios de sociologia jurídica Rio de Janeiro: Letra Legal
  51. Oliveira L. 2009. Do nunca mais ao eterno retorno: uma reflexão sobre a tortura São Paulo: Brasiliense, 2nd ed..
  52. Oliveira L. 2011. O Enigma da Democracia—o pensamento de Claude Lefort Piracicaba: Jacintha, 1st ed..
  53. Pinheiro AC. 2000. O judiciário e a economia: evidência empírica para o caso brasileiro. Judiciário e economia no Brasil AC Pinheiro, pp. 54–75. São Paulo: Sumaré [Google Scholar]
  54. Pinheiro AC. 2008. Direito e economia num mundo globalizado: cooperação ou confronto?. Direito e economia LB Timm 19–47 Porto Alegre: Livraria Advogado, 2nd ed.. [Google Scholar]
  55. Rist G. 2004. The History of Development: From Western Origins to Global Faith London/New York: Zed Books
  56. Sabadell AL. 2008. Manual de sociologia jurídica: introdução a uma leitura externa do direito São Paulo: Revista dos Tribunais, 4th ed..
  57. Sadek MT. 2000. Cidadania e Ministério Público. São Paulo: Sumaré
  58. Sadek MT. 2003. Delegados de polícias São Paulo: Sumaré
  59. Sadek MT. 2013. O Perfil da magistratura brasileira. Pesquisa empírica em direito. Brasília: IPEA
  60. Sadek MT, Arantes RB. 2003. Delegados de polícia: quem são e o que pensam. Segurança cidadã e polícia na democracia. Rio de Janeiro: Fund. Konrad Adenauer, 1st ed..
  61. Sadek MT, Beneti SA, Falcão J, Collaco R. 2006. Magistrados—uma imagem em movimento Rio de Janeiro: FGV, 1st ed..
  62. Sadek MT, Cavalcanti RB. 2003. The new Brazilian public prosecution: an agent of accountability. Democratic Accountability in Latin America S Mainwaring, C Welna 201–27 New York: Oxford Univ. Press [Google Scholar]
  63. Sadek MT, Oliveira FL. 2012. Estudos, pesquisas e dados em justiça. Justiça em foco—estudos empíricos 1 FL Oliveira 15–62 Rio de Janeiro: FGV, 1st ed.. [Google Scholar]
  64. Saldanha N. 1999. Sociologia do direito Rio de Janeiro: Renovar, 4th ed..
  65. Santos G, Silva MP. 2009. Racismo no Brasil: percepções da discriminação e do preconceito racial no século XXI São Paulo: Fund. Perseu Abramo/Rosa Luxemburgo Stiftung
  66. Schuartz LF. 2005. Norma, contingência e racionalidade: estudos preparatórios para uma teoria da decisão jurídica Rio de Janeiro: Renovar
  67. Scuro Neto P. 1997. Manual de sociologia geral e jurídica: lógica e método do direito, problemas sociais, controle social São Paulo: Saraiva, 2nd ed..
  68. Silva FAB, Freitas Filho R. 2008. Ensino superior do direito, concursos e a monografia jurídica. Anais do XVII Encontro Preparatório para o Congresso Nacional do CONPEDI Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito Cons. Nac. Pesqui. Pós-Grad. Direito 3172–95 Florianópolis, Braz: CONPENDI http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/salvador/roberto_freitas_filho.pdf [Google Scholar]
  69. Souto C, Falcão J. 1980. Sociologia e direito: leituras básicas de sociologia jurídica São Paulo: Livraria Pioneira
  70. Souto C, Souto S. 1981. Sociologia do direito Rio de Janeiro/São Paulo: LCT/Edusp
  71. Souto C, Souto S. 1997. Sociologia do direito: uma visão substantiva Porto Alegre: Fabris
  72. Souza J. 1999. A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro. O malandro e o protestante: A tese weberiana e a singularidade cultural brasileira J Souza 17–54 Brasília: Editora UnB [Google Scholar]
  73. Souza J. 2000. A modernização seletiva: uma interpretação do dilema brasileiro Brasília: Editora UnB
  74. Souza JG Jr. 2002. Sociologia jurídica: condições sociais e possibilidades teóricas Porto Alegre: Fabris
  75. Treves R. 2004. Sociologia do direito: origens, pesquisas e problemas M Branchini. Barueri: Manole
  76. Tugendhat E. 1997. Lições sobre ética Petrópolis: Vozes
  77. Venturi G, Bokany V. 2011. Diversidade sexual e homofobia no Brasil. São Paulo: Inst. Rosa Luxemburgo Stiftung/Editora Fund. Perseu Abramo
  78. Vianna LW, Carvalho MAR, Melo MPC, Burgos MB. 1997. Corpo e alma da magistratura brasileira Rio de Janeiro: Revan, 2nd ed..
  79. Villas Bôas Filho O. 2009. Teoria dos sistemas e o direito brasileiro São Paulo: Saraiva
  80. Winch P. 2008. The Idea of a Social Science and Its Relation to Philosophy London/New York: Routledge
  81. Wolkmer AC. 2001. Introdução ao pensamento jurídico critico São Paulo: Saraiva, 3rd ed..
/content/journals/10.1146/annurev-lawsocsci-110413-030625
Loading
  • Article Type: Review Article
This is a required field
Please enter a valid email address
Approval was a Success
Invalid data
An Error Occurred
Approval was partially successful, following selected items could not be processed due to error